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Mostrando postagens de agosto, 2009

VALSA COM BASHIR (Waltz with Bashir) - Trailer Legendado

Vinte e seis cães o perseguem em sonho. É o numero de cachorros abatidos por Boaz, que aos 19 anos serviu no Exército de Israel na sangrenta Guerra do Líbano, em 1982. Os animais eram mortos para que não chamassem atenção durante as incursões nos vilarejos libaneses. As tropas israelenses caçavam ativistas palestinos e os latidos poderiam precipitá-los. Um tiro certeiro atinge a cabeça de um pobre animal, que tomba em segundos. A cena é triste e da a dimensão desumana daquele conflito que vitimou milhares de crianças, mulheres e velhos indefesos. Valsa com Bashir é um documentário que impressiona. Com linguagem em animação, o filme do diretor israelense Ari Folman é uma contudente denúncia contra um conflito sangrento, que culminou com o massacre nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, onde viviam milhares de palestinos. No personagem do ex-soldado Boaz, a guerra é revivida como uma espécie de catarse e os demônios advindo das suas agruras são exorcizados por ele e outros ex-comba

Palavras vazias....

Vazia, superficial e sem nenhum entendimento do processo histórico do Brasil. A “análise” postada num site de notícias soteropolitano sobre o Partido dos Trabalhadores é risível. Falta conteúdo, sobra proselitismo político com pinta de propaganda. Não, senhor colunista, o Partido dos Trabalhadores não é uma agremiação “desfigurada”. Sim, senhor colunista, realmente, o PT pode ter sido fruto de um sonho de “românticos esquerdistas”. Um romance advindo da dura realidade das lutas travadas nos últimos 30 anos por sindicalistas, movimentos sociais, intelectuais, estudantes e outros segmentos. Talvez o senhor não perceba, ou mesmo não tenha olhos para perceber, mas o Brasil está mudando e o PT é parte integrante e essencial deste novo momento. As transformações estruturais na sociedade não se explicam no entendimento de factóides envolvendo políticos A, B ou C que preenchem as chamadas da TV e as manchetes dos jornalões. Fulanizar o debate é o argumento lâmina-d´água das opiniões publicadas

Lina Vieira e o desespero da oposição

Quase dez vastos minutos foram varridos ontem à noite por um patético depoimento da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, na TV Globo. Hoje (19), os dois maiores jornalões da midiocracia paulista, A Folha e o Estadão, se apresentaram praticamente siameses na capa, com discursos e imagens quase idênticos. Em depoimento no Senado que durou cinco horas, afim de satisfazer a sede de factóides da oposição – partidária e midiática -, Lina Vieira sustentou um “fato” do qual não se lembrava da data e da hora que ocorreu: uma suposta reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, onde esta teria pedido para ela agilizar investigação do fisco sobre a família de José Sarney. No depoimento, Lina construiu minúcias dignas das mais rocombolescas narrativas mexicanas. Quase um logral ensaiado. Para os Frias, Marinhos, Civitas, Mesquitas, entre outros representantes do Partido da Imprensa Golpista (PIG), o objetivo é a desconstrução pública da imagem de Dilma, candidata apoiada po

Operação pandemia (Legendado)

Um razoável argumento acerca do pânico causado pela Gripe A; por detrás, a indústria farmacêutica internacional

O que leva a midiocracia a querer fechar a TV Brasil?

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O jornal Folha de São Paulo, uma das maiores representações da mídia oligárquica do país, exigiu, por intermédio de editorial publicado neste sábado, o fim da TV Brasil. É um acinte! Os argumentos da família Frias sustentam-se na presumível baixa audiência da emissora e no “gasto” do dinheiro público para a manutenção do projeto. Aos fatos. A TV Brasil foi criada em 2007 e integra a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que tem orçamento de R$ 350 milhões por ano e abarca nove rádios e duas outras emissoras. É uma iniciativa do Governo Federal que busca consolidar uma grande rede pública de teleradiodifusão no país. Um contraponto necessário ao monopólio exercido por grupos privados no controle da mídia. No Brasil, oito famílias dominam mais de 80% dos meios de comunicação social. Trata-se de verdadeira ditadura midiática, que se caracteriza pelo domínio cruzado – quando uma mesma empresa atua em segmentos de impressos, televisão (aberta e paga), rádio, internet e produção e distribuiçã

Um falastrão, apenas

Um ex-chefe da Agecom do governo Paulo Souto resolveu bater de frente com o publicitário Sidônio Palmeira. Aqui não cabe retornar à gênese do problema. Questiúnculas, apenas. No entanto, o ex-assessor Geral de Comunicação do Governo da Bahia deveria colocar boa quantidade de peroba na face. Ele cita a inexistência de direcionamento das contas de comunicação do governo passado em prol de uma agência que fazia as campanhas para a claque carlista. O que se sabe é que os veículos de comunicação do mangangão - a quem ele obedecia e lambia as botas - enriqueceram com farta publicidade oficial. E isso o ex-assessor entende como suposição. Tal fato não ocorreu, senhor ex-assessor? Ou sua memória é seletiva? O que dizer então das denúncias do “duto da Bahiatursa”, conforme informado pelo então deputado estadual Emiliano José? O senhor ex-assessor esqueceu também dos sucessivos aditamentos de alguns contratos de licitação por parte da Agecom na gestão de Paulo Souto? O senhor ex-assessor Geral,