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Mostrando postagens de abril, 2013

A "arte" de fomentar um golpe: O dia que durou 21 anos

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Terrorismo econômico e escândalo político seletivo e oportunista. A mídia corporativa nativa cria a agenda com o auxílio luxuoso do Departamento de Estado dos Estados Unidos para levar à instabilidade institucional. Não, não estamos falando da conjuntura atual do país e sim do Brasil de 1964. A fórmula é velha, sabe-se, mas foi este o enredo que levou ao golpe militar naquele ano. E não é coincidência. O dia que durou 21 anos , documentário dirigido por Camilo Tavares, com produção do seu pai, o jornalista Flávio Tavares, ex-preso político torturado pelo regime, reúne documentos inéditos sobre o episódio que retardou em, pelo menos, 40 anos o desenvolvimento brasileiro. O trabalho, de 117 minutos, é uma co-produção da Pequi Filmes e TV Brasil. O filme expõe as vísceras do envolvimento do governo estadunidense no episódio. Processo iniciado ainda em 1962 com o presidente John Kennedy e levado a cabo pelo seu sucessor, Lyndon Johnson. A ordem era tirar o presidente João Goulart do

Alguns minutos com o MST. Emoção e luta!

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No dia 11 de abril de 2013 militantes do MST chegam ao Centro Administrativo da Bahia para reivindicar mais rapidez nas ações da Reforma Agrária. A manifestação integrou as ações do Abril Vermelho. Entrevista, imagens e edição: Zeca Peixoto.

Dores, sofrimentos e comédias. Ou quando a juíza abre o coração

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Foi um acaso. Serendipidades que não presumimos vir ocorrer. Encontro fortuito no ambiente de trabalho com uma colega. Papo rápido em frente ao cafezinho, mas suficiente para destilar angústias e incômodos que a vida traz. “Estou lendo um livro fantástico, escrito por uma juíza e que narra algumas situações ao longo dos seus 15 anos de atuação nas varas de família do Rio de Janeiro”. No dia seguinte chegava às minhas mãos A vida não é justa , de Andréa Pachá.      Foi um presente. Nos últimos anos dedicado à leitura de livros e textos acadêmicos, afundado em toneladas de ensaios, artigos e publicações especializadas, abri um hiato para ler aquelas histórias. Emocionei, chorei, ri e, também, de alguma forma, me vi. Para quem já passou por duas separações…   Quem imagina um texto duro, juridiquês pesado, se engana com Pachá. A juíza retira a toga e abre o coração. Com refinado estilo e uma narrativa suave, inteligente, perpicaz e doce, a magistrada descreve sucintamente